Gabarito da ficha 18 - 9º ano EFII

1ª estação

1. B           2. C             3. A

4. O conto trata da falta de solidariedade e do oportunismo. O título sugere que é necessário fazer algo para garantir a dignidade humana do protagonista da história, que rapidamente havia se transformado e mais um mero objeto da paisagem urbana.

5. Os dois textos tratam do descaso e da indiferença humana como se pode comprovar em "Tá lá o corpo estendido no chão / em vez de reza uma praga de alguém" e "Apenas um homem morto e a multidão se espalhou, as mesas do café ficaram vazias".

2ª estação

1. O diploma garante direito à cela especial em caso de prisão e é item de decoração.

2a. O menino realiza esta pergunta porque, na cabeça dele, bandido não deveria ter nenhum tipo de privilégio.
2b. A ideia de que os bandidos são os únicos privilegiados no país por terem diploma de Ensino Superior, uma vez que apenas esse tipo de bandido terá o benefício da cela especial.

3. As informações da notícia serviram de base para a construção da crônica, uma vez que foi a partir da prisão de Lalau que o cronista e narrador motivou-se a escrever e expressar sua opinião.

4. "Tem gente que compra só para colocar na parede. Tem analfabeto que tem quatro, cinco diplomas."

5. Sim. Se um cidadão brasileiro tiver diploma e for uma "pessoa de bem", ele não usufruirá de benefícios. É o caso, por exemplo, dos aposentados diplomados mencionados na crônica. Na verdade, o cronista não julga tão vantajoso, no Brasil, ter um diploma.

6. Diploma: o narrador julga que um diplomado no país não tem tantos benefícios quanto um diplomado bandido, além de criticar o fato de uma pessoa menos escolarizada, que talvez tenha cometido um crime menor, ser tratada na prisão de modo inferior a um bandido com diploma que tenha cometido um grave crime.
Aposentados: Não são tratados com a dignidade que deveriam, mesmo tendo exercido uma longa carreira e tendo trabalhado muitos anos.

7. "Minha mãe tem diploma de normalista, mas nunca usou, porque nunca foi presa e se casou com o meu pai que tinha um de médico. Para tanto estudou uns 15 anos e trabalhou mais 40. Morreu no ano passado e o diploma dele está comigo. Nem sei bem porque. Mas eu dizia que trabalhou 40 anos e, se eu contar a pensão dele que a minha mãe recebe hoje, você não vai acreditar."
"Antes que alguém venha criticar minhas aulas aos meus filhos, vou logo avisando que o Antonio está quase terminando Ciências Sociais (estará apto à Presidência da República?), a Maria se formou em Moda e o Pedro estuda Arquitetura.
Quando a mim, quase consegui um. Larguei a faculdade de Economia na USP no último ano. Fui aluno do Delfim Neto, com muito orgulho. Mas as letras me pescaram com mais força. Confesso que em certa época da minha vida temia a prisão e pensava que não tinha o bendito do diploma. Mas passou".

3ª estação

Contextos
1a. O poder de denominar partes, analisar, classificar. Não mede nem analisa aquilo que é subjetivo, do campo da emoção.
1b. Sentimentos, paixões, sentido da vida, alma.

2a. Uma elite, que mora em Ipanema, bairro caro do Rio de Janeiro; a classe média representada pelo comerciante, e homens de classe mais pobre, de regiões sem infraestrutura, como os boias-frias.
2b. O leitor que não sofre com problemas sociais e, por isso mesmo, ignora a complexidade deles.

Os sentidos do texto
1a. Sua beleza, a maravilha do seu canto e tudo aquilo que sua presença pode causar no ser humano.
1b. Se a unidade cavalo de força mede a potência dos motores, ela teria de ser capaz de medir a potência do sabiá de encantar as pessoas.

2a. "Adivinhar", "divinare" e "divinam". Têm origem latina, com o sentido de procurar saber além do conhecimento.
2b. A capacidade do sabiá de cantar e encantar.

3a. O científico, que busca conhecimento para explicar e medir com base em dados físicos.
3b. O poético, porque ambos produzem um encantamento que se coloca além da ciência.
3c. Que o conhecimento científico permite um conhecimento limitado da realidade.

4a. A plantação da cana, o processamento na usina, a venda na mercearia e a compra pelo consumidor.
4b. O agricultor que plantou e  colheu a cana, o usineiro, o trabalhador da usina, o comerciante que vende o produto, o comprador/consumidor.

5a. Essa escolha produz um envolvimento mais fácil do leitor e direto com a reflexão do eu lírico. Além disso, a produção é o alvo principal de reflexão do poema.
5b. Para conscientizar sobre a presença desse outro tão diferente e tão distante que o eu lírico quer despertar, sobre a desigualdade, mostrando que apenas para alguns existem o comodismo e as facilidades.

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