UM PRATO SEM SAL

“Chef” é um filme de comédia-dramática (ou pelo menos tenta ser) que falha na tentativa de nos passar, através da história, os sentimentos irresolutos do personagem principal. A trama repetitiva não atinge o sucesso e não entretém o púbico que busca um enredo profundo. Tal obra está repleta de clichês insossos que agradam ao público que não quer sair do cotidiano e de sua zona de conforto.
A história trata da vida de um chef profissional que recebe críticas negativas e acaba no “fundo do poço” devido a tais críticas. Carl (o chef) resolve seguir as dicas de sua ex-mulher e abre um “food truck”, que rapidamente faz sucesso.
Embora o filme mostre cenas agradáveis e tenha uma boa trilha sonora, isso não muda o fato do enredo ser vago e previsível. A atuação também não traz profundidade e emoção por parte dos atores, devido à má interpretação de suas personagens, deixando algumas cenas superficiais.
Provavelmente, o problema mais marcante do filme é o mesmo do filme “Quarteto Fantástico”: um clímax demorado para chegar e, depois de finalmente ser atingido, dura pouco.
O diretor parece ter economizado no elenco e no figurino. Ele mesmo é o ator principal e apresenta poucas outras personagens que contribuem para o desenrolar da trama. Já o figurino mostra-se simples, sem nada excêntrico ou diferente.

Logo podemos concluir que, como comédia, não nos faz rir; como drama, não emociona. O figurino não chama atenção, o elenco deixa a desejar, o clímax é ruim e a história é tediosa. Resumindo: os bons lugares para se ver essa película são em situações onde não há nada para se fazer além de assisti-lo, como na fila do dentista ou em uma viagem de avião.

Guilherme Máximo, João Victor e Marcos
9A

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