CLICHÊ ROMÂNTICO SEM FIM

“Endless love” no original, ou “Amor sem fim”, é a adaptação do sucesso da década de oitenta de mesmo nome. O filme trata de mais uma história sobre amor proibido entre jovens e,  apesar do sucesso de bilheteria, o filme deixa muito a desejar.
O filme consiste em um simples enredo que apenas serve como jogada da direção para atrair o público alvo (adolescentes) e nem chega perto da obra original. Trata-se da paixão entre Jade, uma menina rica que está indo para um estágio em medicina para seguir os passos de seu pai, e David, um garoto que trabalhava como manobrista e estudava no mesmo colégio da protagonista. Ela o convida para sua festa e, a partir desse ponto, o amor proibido começa.
O elenco é constituído por atores desconhecidos, porém há atores bastante conhecidos como Bruce Greenwood (o pai de Jade) e Alex Pettyfer (o protagonista), famoso por sua atuação no filme “Magic Mike” e “Eu sou o número quatro”. Afora os atores citados, Greenwood e Pettyfer, o elenco não agrada com sua atuação mediana digna apenas de um filme razoável.
Existem momentos sem lógica alguma, como, por exemplo, a cena que se passa na delegacia. Nela, David dá um soco no pai de Jade e não há sequer um policial para intervir no ato de agressão. A trilha sonora é, digamos, aceitável e, se compararmos com outros filmes no gênero romance — como a do filme que mistura romance com ficção, “Meu namorado é um zumbi”, que também não é nenhum grande longa — vemos a inferioridade da trilha de “Endless love”.
Apesar de todos esses aspectos contra o longa, ele também demonstra que nem tudo está perdido. A parte fotográfica da obra é muito interessante, assim como o figurino dos personagens (desde o pai de David até o irmão de Jade). O figurino exalta as classes sociais de cada participante da narrativa.
          Logo podemos concluir que “Amor sem Fim” é mais um filme que busca a zona segura estabelecida pelas demais obras de amor e cai no clichê assim como os seus antecessores. Por isso digo a quem viu o original e gostou que não se empolgue ou crie muitas expectativas para esse remake.

Diogo Miranda, João Pedro Amorim e Rodrigo Hasse
9B

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