APENAS DUAS BAQUETAS NÃO CONDUZEM BEM UMA HISTÓRIA.
“Whiplash”, um filme com
direção de Damien Chazelle, baseia-se na história de um garoto e duas baquetas.
Andrew Neyman (Miles
Teller) tinha o sonho de ser o maior baterista de jazz de todos os tempos e estava
disposto a fazer de tudo para atingir o seu objetivo. Sob a orientação de
Terence Fletcher (J.K Simmons), seu professor de música da faculdade, Neyman sofria
com o modo agressivo de ensino do maestro, que utilizava diversas palavras
chulas durante as aulas.
Miles foi submetido a
realizar cenas exageradas e desnecessárias, nas quais ele fazia de tudo para
alcançar a velocidade das baquetas exigida por Fletcher. O resultado disso foi as
mãos do baterista sangrarem.
Embora
o elenco e a atuação sejam bons, o exagero na interpretação dos papéis pode
deixar o público impaciente, pois é cansativo assistir a tais cenas.
A
trilha sonora pode ser considerada única por muitos, mas o fato dela não ser
original do filme não a faz tão especial assim. Ela é um tanto quanto chata e
entediante para quem não entende de jazz. Todas canções parecem ter o mesmo
ritmo.
O
enredo é repetitivo, já que não possui uma história contínua como podemos
observar pelo trabalho de fotografia, que sempre foca no mesmo cenário: uma
sala e uma bateria, diferentemente de outro filme que Teller protagonizou,
“Finalmente 18”, em que a mudança de cenas é constante.
Logo
o longa-metragem decepciona tanto no aspecto musical quanto na construção da história,
pois deixa a desejar em muitos pontos, inclusive no figurino que não destaca a
personalidade dos personagens.
Ana Luiza, Catarina, Isabela, Luisa
Palhares e João Affonso
9C
Comentários
Postar um comentário