A MALANDRAGEM

Nascidos no subúrbio da cidade do Rio de Janeiro, André (apelidado de Costinha), Roberto (ou também Malandro) e Vítor (Homem de Negócios) eram adolescentes que faziam parte de uma rede de tráfico de maconha não muito grande, porém que gerava grandes lucros. Isso porque a maneira que vendiam a droga não era uma qualquer: a droga não era pura, era mais cara. Os jovens tiveram a ideia de vender somente 50% da droga pura e a outra metade era composta por químicos que viciavam os consumidores.
Para diminuir o risco de serem pegos, o tráfico só ocorria na região em que moravam e, mesmo assim, durante a semana em que eles fizeram parte disso, foram capazes de gerar mais de 15 mil reais, uma bela quantia para garotos que nunca tiveram a oportunidade de estudar. Porém, tudo que é bom dura pouco. Somente depois de seis dias, o negócio, a malandragem, acabou.
Em uma noite de verão, Costinha tinha recebido um telefonema de um comprador pedindo que pudesse encontrá-lo em um beco, pois queria comprar a droga, então André pegou sua bicicleta para ir encontrar o interessado. Quando chegou lá, encontrou-o, vendeu a ele a maconha e saiu fora. No caminho para a casa, deu de cara com uma viatura policial e, no mesmo instante, tentou fugir. Para a infelicidade do jovem, os policiais o alcançaram e ele foi pego. Os policiais já estavam cientes de que ele portava a droga, pois haviam visto-o vendendo a droga para o indivíduo do beco.
No dia seguinte, a PM voltou ao lugar onde moravam Vitor, Roberto e André e prendeu os outros dois jovens no momento em que vendiam o produto para dois adolescentes. Depois de semanas, como foram julgados como menores de 18 anos, os três foram soltos e nunca mais tocaram no assunto de traficar drogas.

Eduardo Olinto (9A)

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